segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mato Dentro aí vou eu...

Ao começar o domingo preguiçosamente me esticando na cama, acordado pela minha linda me deparo com um programa que geralmente costumo simplesmente soltar um xingamento e desligar a TV: Troca de Família.
O que me pegou foi a família que morava em uma cidade do interior de Minas chamada Mato Dentro em uma casa visivelmente construída por eles em meio à uma paisagem bucólica de mato e tranquilidade. Eles se ajudam nas tarefas diárias e são vegetarianos e carinhosos com as outras pessoas, praticando yoga, meditação e outras coisas que ampliam a mente. A outra família era cheia de pessoas estressadas e obesas de São Paulo onde a única ração diária era pizza e refrigerante. Moral do programa: trocam-se as duas mães, sustos e xiliques da "gordinha" e a paz quase irritante da outra mãe em SP.
Minha mente divagou longe durante este programa sobre como sinto falta das pessoas que possuem um contato direto com sua verdadeira natureza, com a Natureza e que não se deixam influenciar pela confusão diária de nossas cidades. O mundo precisa de mais mentes voltadas à meditação e ao puja para que não entremos em uma decadência mental e física e acabemos como um mundo de pedras, carbono nos céus e asfalto nos chãos.
Meu papel nesse cenário é o de mudar minha rotina para praticar o yoga com toda a devoção que ele pede e a meditação diária para que pelo menos a minha parte seja feita. Não me tornar mais um ser cinza de uma cidade sem humor que come pizza todos os dias, mas comer comidas coloridas, gostosas de cozinhar e cheirar. Olhe no seu prato e me diga se ali você acha uma boa combinação de cores e aromas.
Neste meu caminho várias pedras já apareceram e continuam à aparecer para que me derrubem e tenho levado tombos bonitos e comido muita poeira. Mas não será agora que desistirei de mudar o mundo à minha volta e nem de mudar principalmente este ser que sou hoje e que pretendo um dia levar à iluminação. E quem sabe não morar um período em Mato Dentro para agilizar este processo.
PS: Se quiser saber mais sobre o programa em si, tem uma excelente resenha feita pelo

quinta-feira, 3 de julho de 2008

With a little help from my friends

Nos dias em que realmente precisamos de amigos e eles não estão por perto, é quando finalmente cai a ficha de sua importância. Aquela conversa descontraída, porém de uma profundidade única em uma mesa de bar, equivale a mais de mil psicólogos juntos tentando te empurrar Prozac goela abaixo.

A presença de pessoas que você tem a mais absoluta e completa certeza que irão te ajudar não importa a merda que você tenha se metido até os ombros e o companheirismo na hora que perdemos pessoas que amamos. Porém amizade verdadeira é muito difícil de achar, conhecidos temos aos milhares mas na hora que o bicho pega é que sabemos quem são os verdadeiros companheiros.

Esqueça conhecidos de Orkut, de Chat ou de MSN, coloque a cara para fora e dê uma chance da vida lhe oferecer estas pessoas que aparecem poucas vezes e que nos marcam como cicatrizes profundas que você não quer tirar.

Para todos aqueles que amo como amigos ou amigas deixo aqui meu eterno agradecimento por me suportarem e por me apoiarem nas mais esdrúxulas aventuras de minha vida. Não preciso citar os nomes, pois os interessados sabem quem são.